EM BUSCA DO DESCONHECIDO
Passo os dias assim: nesse monotonia, nessa angustia de não saber até onde ir. Passo o dia assim a espera de um milagre. Esse é o sentimento de muitos brasileiros ou mesmos humanos na terra. O mundo realmente está mudando. O espírito otimista já não paira com tanta tranquilidade pelos lares e ambientes de trabalho. Não que eu seja pessimista, pelo contrário. Só penso que as coisas realmente vem perdendo o sentido do que realmente são. Busca-se incessantemente nas religiões e nos amparos espirituais soluções para fatos banais, corriqueiros e, enquanto isso, vamos assistindo acomodados a transfomação dos tempos, dos valores e dos sentimentos.
Por essa corrida frenética atrás do inexplicável, do incompreendido, do oculto, filmes sobre espiritismo estão cada vez batendo recordes de bilheterias, fazendo sucesso e profetizando e contando estórias do que de fato ninguém sabe e ninguém viu.
Não digo que não acredito ou que não tenha curiosidade de alcançar o desconhecido, nem venho aqui para criticar nenhuma religião. Mas o meu Deus, que é Deus de todos, não nos desampara, não é mau conosco... Então, porque essa onda de pessimismo, de banalidade, onde tudo tem que acontecer porque já estava escrito e que o fim do mundo se aproxima?
Ah, sociedade, acordem! Acordem para o que de realmente importa em suas vidas: o presente. O presente vivido e o presente da vida nos concebida num ato de amor ou não. Vamos aproveitar os momentos bons, felizes e buscarmos a tal felicidade em atos e gestos de amor. Se o amor existe? Claro que ele existe! Sem ele não estaríamos vivos. Pensem em transformação, sem passividade, sem clarões nem vidências malucas. Pensem que a vida está ai para ser vivida, antes de partimos para o desconhecido.
Luciana Aquino Capello Coelho
Jornalista Profissional MG05330JP